O Brasil vem se destacando como um país em que a população idosa cresce de forma acelerada. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira com 65 anos de idade ou mais cresceu 26% entre 2012 e 2018. Hoje vamos falar sobre a contribuição da psicologia em casa de repouso.
No ano passado, este total foi estimado em 207,8 milhões de habitantes; 5,1% a mais do que em 2012, sendo que 10,5% deste total representam as pessoas idosas, o que corresponde a 21,872 milhões de pessoas.
Com o aumento desta população, também cresce o número de pessoas idosas que residem em instituições de longa permanência ( ILPI), que é a modalidade mais antiga e universal de atendimento fora do convívio familiar.
Existem diversos fatores sociais, culturais, psicológicos e biológicos para uma família optar pela institucionalização. Entre os principais: saída de membros da família para o mercado de trabalho, conflitos interpessoais e o aparecimento de algumas patologias que geram maior grau de dependência.Vale lembrar que morar com a família não é garantia de velhice bem- sucedida, afinal muitas vezes no domicílio não há o suporte necessário, comprometendo assim o bem-estar da pessoa idosa.
A atuação da psicologia na ACASA
Considerando as necessidades de cada sujeito, a psicologia em casa de repouso tem grande contribuição na garantia da qualidade de vida das pessoas idosas que residem em Instituições de Longa Permanência (ILPI).
Entre os principais benefícios da atuação do psicólogo, estão as atividades que proporcionam bem estar: atendimento individualizado, atendimento em grupo, realização de atividades de estimulação cognitiva, atendimento aos familiares (individual ou em grupo) e acompanhamento das visitas dos familiares.
Também é sua atribuição o trabalho com os funcionários incentivando a interdisciplinaridade, suporte emocional dos mesmos, sensibilização da equipe para o cuidado humanizado e o incentivo à autonomia.
Na velhice há um acúmulo de realizações e perdas e é importante que a pessoa idosa tenha um lugar para expor seus sentimentos. Sua história de vida merece ser valorizada.
Se a pessoa idosa tem um espaço para falar sobre suas perdas significativas, há a possibilidade delas serem ressignificadas e melhor aceitas, e ao invés de se tornarem sofrimento, dores ou até doenças psicossomáticas, tornam- se fatos de vida, experiências a serem compartilhadas e orgulho pela persistência.
Se as angústias e preocupações não são trabalhadas de forma adequada, a pessoa idosa poderá desenvolver quadros depressivos, transtornos de ansiedades, com uso excessivo de medicações , entre outros problemas emocionais e psicológicos.
Envelhecer bem depende de um equilíbrio entre as perdas e os ganhos trazidos no decorrer da vida. Engana- se quem pensa que na velhice não existem desafios a serem superados.
Venha conhecer a ACASA
A ACASA é uma Casa de Repouso na Zona Sul do Rio de Janeiro que oferece a pessoa idosa todo o bem-estar, suporte e infraestrutura para que ele viva a melhor idade da maneira mais saudável possível.
Autor(a): Juliana Maia – Psicóloga